O incrivelmente macio bife de chorizo e meu novo amigo argentino
Uma vez fui almoçar em um restaurante em Mendoza na Argentina, em um daqueles restaurantes de mesinhas no meio do calçadão. Meu pedido foi um bife de chorizo, icônico corte local de contrafilé com vários centímetros de altura, servido mal passado.
Após alguns minutos, o garçom trouxe, junto com os pratos, meus talheres: um garfinho e uma faquinha de plástico, daqueles brancos, que a gente usa aqui em festas para comer bolo.
Ao ver tais talheres, pensei: "Veja só! Esse gentil rapaz argentino quis fazer uma espirituosa brincadeira para mostrar sua simpatia a um turista brasileiro." Bom, para falar a verdade, não pensei exatamente essas palavras.
Como sói acontecer em meus contatos com outras culturas, como no caso da churrascaria texana, mordi a língua de meus pensamentos. A tal da faquinha de plástico realmente cortou toda aquela altura de carne como se bolo fosse. Pela surpresa e pela excelência da carne, tive de dar a mão à palmatória e comer tudo bem quietinho. O que fiz não muito contrariado, para bem falar a verdade.
Mas claro que não deixei isso ficar por isso mesmo. Acabou a história que ao voltar, fiquei um ano inteiro sem comer carne bovina. Às vezes é dura a readaptação ao lar.
Veja também: Histórias incríveis e intrépidas aventuras
Após alguns minutos, o garçom trouxe, junto com os pratos, meus talheres: um garfinho e uma faquinha de plástico, daqueles brancos, que a gente usa aqui em festas para comer bolo.
Ao ver tais talheres, pensei: "Veja só! Esse gentil rapaz argentino quis fazer uma espirituosa brincadeira para mostrar sua simpatia a um turista brasileiro." Bom, para falar a verdade, não pensei exatamente essas palavras.
Como sói acontecer em meus contatos com outras culturas, como no caso da churrascaria texana, mordi a língua de meus pensamentos. A tal da faquinha de plástico realmente cortou toda aquela altura de carne como se bolo fosse. Pela surpresa e pela excelência da carne, tive de dar a mão à palmatória e comer tudo bem quietinho. O que fiz não muito contrariado, para bem falar a verdade.
Mas claro que não deixei isso ficar por isso mesmo. Acabou a história que ao voltar, fiquei um ano inteiro sem comer carne bovina. Às vezes é dura a readaptação ao lar.
Veja também: Histórias incríveis e intrépidas aventuras
Comentários
Postar um comentário