A metade do limão

Entre as últimas experimentações que deram certo está a de trocar o vinagre de maçã pelo limão na salada verde ou na salada verde de Natal – uma dica que por si já vale a postagem. Mas como para isso uso no máximo uma metade do limão para isso, sobra sempre a outra metade, que rapidamente oxida e muda de gosto. O problema é que embora um limão não custe mais do que alguns centavos, não gosto de desperdiçar nada, e fico com isso na cabeça até resolver.

Um truque que aprendi recentemente pela Internet é colocar essa metade de limão em um pires com água. Só que deixar um pires destampado com água – ou outra coisa qualquer – na geladeira é algo que já descobri ser meio arriscado. É como aquelas armadilhas de Rambo na floresta. Encostou, acontece alguma catástrofe– talvez seja essa uma outra dica que já valha por si a postagem. E o problema continuou em minha cabeça.

Isso até que vi pela frente um plastiquinho (se a gente fala latinha, por que não?) descartável que um dia serviu de embalagem para frutas secas. E o mais importante, com uma tampa que fecha hermeticamente o que está lá dentro. Coloquei a metade do limão com a face cortada emborcada para baixo, imersa em meio dedo de água. Fechei bem fechado e pronto. Embora ainda não tenha feito testes para verificar a perda de acidez no tempo, aparentemente funciona - e deixa meio limão já cortadinho para a próxima salada.

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