Quentinha texana

Estava aqui me lembrando de algumas aventuras nos EUA. Em um domingo tranquilo, meu amigo Michel me convidou para conhecer a cidade. Acabou que fomos jantar em uma churrascaria texana, familiar e tranquila, placidamente instalada às margens de um ribeirão, de águas, vocês sabem, plácidas e tranquilas. Tudo em sintonia.

Comida farta e forte, naquela mistura de Texas e México, que uma hora percebemos em excesso. Bom, para falar a verdade já havíamos visitado e comido em outros lugares, então o excesso foi, na verdade, um sobre-excesso. Foi quando Michel pediu uma caixa para levar as sobras. Achei interessante que o rapaz trouxe e deixou sobre a mesa duas caixas de isopor, sem falar nada.

No Brasil, pelo menos nos restaurantes que conheço, q
uando pedimos para levar as sobras o atendente leva o seu prato e as travessas a algum lugar lá nas profundezas da cozinha e coloca tudo em uma marmitinha de papel alumínio. Com as caixinhas de isopor, você mesmo escolhe o que quer levar para casa e monta o seu pratinho de sobras, sem incomodar o atendente com isso. Depois você ganha até uma sacola plástica para levar a sua caixinha confortavelmente para casa.

Mesmo tendo achado o sistema de lá interessante, devo confessar que se não estivesse com alguém acostumado com esse modo de fazer as coisas, pensaria que o atendente daquela churrascaria teria querido fazer desaforo conosco, mandando-nos nós mesmos retirar as sobras. Cheio de vergonha por minha inabilidade com outras culturas, peço aqui desculpas à famosa hospitalidade sulista, que aliás é bem hospitaleira mesmo.



Churrascaria no Texas



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