Incêndio na cozinha?
Bom, estava eu nos EUA em um apartamento, com uma cozinha razoavelmente completa. Vocês acham mesmo que eu não ia tentar nada? Comprei um pacotão de vegetais congelados (um misto de cenouras, cogumelos, ervilhas e outros legumes mais, a um preço até que bom) e um pacote de hamburgeres congelados, temperados com pimenta japaleño (a um preço até que bom também). Uma garrafinha de azeite, outra de shoyu. Deixei os vegetais descongelando e fui tomar uma cerveja, que o clima estava seco demais e a gente tem de se hidratar.
Enquanto estava fritando os hambúrgeres, até que tudo foi bem. Retirei os hambúrgeres e reservei, retirei o excesso de gordura da panela e comecei a refogar os legumes descongelados. Quando estavam quase prontos, começaram a soar apitos agudos e fortes por todo o apartamento. Demorou um pouco para eu perceber que era o alarme de incêndio.
O troço apitava tão alto que pensei que o apartamento fosse a qualquer momento ser invadido por um pelotão da SWAT, furiosos como um bando de vespas com vara cutucadas e armados até os dentes. Mas como não apareceu nem mesmo um corpo de bombeiros ou, como diria o agente 86 Maxwell Smart, nem mesmo um escoteiro com um regador e um cãozinho pequinês, imaginei que a mensagem dos apitos seria somente: “Ô seu @&% de brasileiro doido, o que você está fazendo na minha cozinha?!?!?” Subi em um banquinho e girei a coisa de um lado para o outro no teto até ela acalmar. Não sei se o procedimento é esse mesmo, mas funcionou. Como no caso da Panela em chamas, calma é fundamental.
Claro que como bom brasileiro, logo nas cozinhanças seguintes já imaginei e pus em prática uma boa e decente maneira (um dos truques é deixar todas as janelas fechadas, para a fumaça não espalhar para todo o lado) de deixar quieto o tal do sensor de fumaça do apartamento. Tão decente que até consegui passar por todos os controles de alfândega na volta ao Brasil. Tout est bien qui finit bien.
Veja também: Histórias incríveis e intrépidas aventuras
Enquanto estava fritando os hambúrgeres, até que tudo foi bem. Retirei os hambúrgeres e reservei, retirei o excesso de gordura da panela e comecei a refogar os legumes descongelados. Quando estavam quase prontos, começaram a soar apitos agudos e fortes por todo o apartamento. Demorou um pouco para eu perceber que era o alarme de incêndio.
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Incêndio na cozinha? Photo by Nejc Soklič on Unsplash |
O troço apitava tão alto que pensei que o apartamento fosse a qualquer momento ser invadido por um pelotão da SWAT, furiosos como um bando de vespas com vara cutucadas e armados até os dentes. Mas como não apareceu nem mesmo um corpo de bombeiros ou, como diria o agente 86 Maxwell Smart, nem mesmo um escoteiro com um regador e um cãozinho pequinês, imaginei que a mensagem dos apitos seria somente: “Ô seu @&% de brasileiro doido, o que você está fazendo na minha cozinha?!?!?” Subi em um banquinho e girei a coisa de um lado para o outro no teto até ela acalmar. Não sei se o procedimento é esse mesmo, mas funcionou. Como no caso da Panela em chamas, calma é fundamental.
Claro que como bom brasileiro, logo nas cozinhanças seguintes já imaginei e pus em prática uma boa e decente maneira (um dos truques é deixar todas as janelas fechadas, para a fumaça não espalhar para todo o lado) de deixar quieto o tal do sensor de fumaça do apartamento. Tão decente que até consegui passar por todos os controles de alfândega na volta ao Brasil. Tout est bien qui finit bien.
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