Xô, frituras

Por muitos e muitos anos, fiquei longe das frituras. Mas de repente vi-me por alguns meses em uma situação de abundância de todo tipo dessas delícias brilhantes e escorregadias. É, é fácil ser virtuoso na ausência da tentação; agora, o corpo reclamou. Percebi que encher o prato de salada e arroz integral para depois tentar justificar batatas fritas e coxinhas é apenas pobre e pífia tentativa de enganação por parte dos pancecces (conceito apresentado em Espinafre com ricota e novas descobertas). Tive de retomar os bons hábitos alimentares com o rigor da antiga disciplina - com a ajuda de muito sushi, peixe grelhado e salada. Os resultados se fizeram perceber rapidamente.

Em dez dias, meu peso foi reduzido em um quilo e meio - embora esse não fosse um objetivo principal. A circunferência de minha cintura ficou menor, e uma razoavelmente, mas perceptível, pequena protuberância na boca de meu estômago, desapareceu. Nos treinos e caminhadas, fiquei muito mais ágil, deslocando-me quase sem os pés tocarem o solo. Não surpreende as pessoas hoje em dia andarem e se comportarem de forma tão pesada, com toda a abundância de frituras e gorduras atualmente à disposição. E antes que perguntem: não, não perdi forças.

Bom, mais um pequeno passo na eterna busca do autoaprimoramento. E fica a dica.