O dia do sanduíche

Que me desculpem os nutricionistas, mas acabei de instituir o “dia do sanduíche”. Um dia sem data marcada, um dia no qual você não está com vontade de comer um prato convencional, quer se alimentar o dia inteiro somente à base de sanduíches.

Muitas pessoas têm um prato que lembra a avó ou mãe, ou um restaurante predileto. Mas por muito tempo, a tábua de salvação dos mortos de fome nas horas de fome repentina que não tinha mãe, avó ou carteira recheada à disposição foram os sanduíches. Há não muito tempo atrás, as opções de quem estava fora de casa eram o prato feito, os salgadinhos de sei lá o quê, feitos não se sabe quando, e os sanduíches de bar. Quando eu era estudante, não havia ainda os restaurantes por quilo e a grande variedade de comidinhas rápidas que hoje temos à disposição; até mesmo os fast food eram raros.

Há sanduíches com combinações imbatíveis, a maior parte delas com algum ingrediente que faz explodir níveis de colesterol de qualquer mortal. Mesmo porque qualquer mortal gostaria muito de ficar comendo sanduíches deliciosos o dia todo, um após o outro.

Bom, aí você vai perguntar: “Será que essa vontade de sanduíche não faz parte daquelas Fomes esquisitas?” Boa pergunta, gafanhoto. E eu digo que não. Esquisito é o que os outros fazem, o que nós às vezes cometemos são pequenos caprichos que refletem nossa natureza inovadora e criativa.

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