Fazer farofa

Para quem é fanático por arroz e feijão, a farofa é essencial. É um conjunto quase que perfeito, arroz e feijão, linguiça frita, couve e farofa. Uma imagem de deixar os estrangeiros morrendo de inveja, com os seus pratinhos finos – leia-se: com um pouquinho só de comida – e bem arrumados.



Há muitos tipos de farofa. Você pode apenas refogar meia cebola em fatias finas e um pouco de alho, juntar um pouco de bacon frito ou outro tipo de carne. Aí pode soltar a imaginação e incluir o que lhe vier à cabeça ou o que estiver no fundo da geladeira. Apenas evite refogar qualquer tipo de pimenta, que aquilo faz sair um vapor da panela que interdita o acesso à cozinha a qualquer ser de metabolismo aeróbico ou que queira voltar a enxergar algum dia. Aprendi a colocar a pimenta – uso a pimenta dedo de moça sem sementes, cortada em fatias finas – apenas após apagar o fogo.

O grande truque da farofa é apagar o fogo assim que estiver tudo refogadinho, senão o que você colocar de farinha vai empelotar. Com o fogo apagado, é ir juntando a farinha (uso farinha de mandioca torrada, que dá um cheiro muito bom à farofa) aos poucos ao refogado, mexendo com um garfo e incluindo mais um pouco, até chegar à consistência desejada. No início, eu tive de controlar a minha tendência em colocar farinha em excesso e deixar a farofa seca demais, mas fora isso, o resto é fácil.

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