Salada de cebola e os primeiros sucessos

Para me deixar menos triste com o tropeço com o fígado, Vilma veio me ensinar a sua salada de cebola. É realmente fácil, só cortar a cebola em fatias, escaldar em água fervente para retirar o ácido, escorrer, temperar com sal, azeite e orégano, talvez vinagre ou limão, e pronto. Serve de entrada e acompanhamento. Até eu consigo fazê-la.

A cebola é um dos terrores do cozinheiro principiante, agravado pelo fato de você usar cebola em quase tudo. Você está no meio do trabalho de fatiar a cebola e começa a não enxergar mais nada, as lágrimas correndo pelo rosto enquanto você tenta evitar cortar os dedos em fatias; quem passa, não deixa de rir de você. Vexame total. Lembra aqueles filmes nos quais o samurai bonzinho é cegado temporariamente por um truque sujo do bandido durante a luta, com a espada na mão, somente enxergando vultos distorcidos ao seu redor.

Não tive ainda tempo de comprar um par de óculos de proteção para essa tarefa, mas descobri que deixar a cebola esfriar no freezer antes de cortar ajuda a segurar o ácido lá dentro. Dá para cortar a cebola sem perder a pose de machão por um pouco mais de tempo. E caso você queira cebolas picadas em quadradinhos, tem também o processador, que consegue picar duas cebolas em poucos segundos. Très jolie.

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