Descontos aos pedestres no supermercado
Volta e meia aparece alguém querendo abolir o uso das sacolinhas plásticas no mercado, sobre o que já discuti em uma postagem anterior. Nessa postagem, já havia comentado sobre um aditivo que aceleraria a decomposição do plástico. Depois fiquei sabendo que já estamos produzindo plástico a partir de cana, o que também deve ajudar a salvar a natureza – um viva à pesquisa brasileira. Com ajuda da tecnologia, as sacolinhas plásticas certamente podem ficar mais um pouco por aí.
Bom, de qualquer forma, sempre que alguém tenta impor um comportamento, especialmente com lição de moral no final, começo a pensar no assunto. As tais sacolas retornáveis são razoavelmente caras e, se você pensar bem, são feitas para quem vai de carro ao mercado e já deixa a sacola no porta-malas.
Mas vejam o meu caso. Faço quase tudo sem o carro. Nove em dez vezes, vou ao mercado a pé. Na maior parte das vezes, compro mais do que pretendia – culpa das promoções e gulas. Se tiver levado uma sacola, vou precisar de uma a mais; duas, idem. Já vi um cidadão consciente tentando espremer todas as suas compras em excesso em uma sacola retornável; no final, para seu pesar, teve que usar as convencionais.
Além disso, muitas vezes, dou uma passadinha no mercado, sem ter planejado antes. Obviamente, não vou ficar carregando sacolas para lá e para cá o dia todo, que não tenho batcinto. Sem as sacolinhas, reduzirei as idas ao mercado, comprarei menos e terei de ir mais vezes de carro às compras – com um custo muitíssimo maior para a natureza.
Seguindo esse raciocínio, cheguei então à proposta de um desconto para pedestres na conta do supermercado. Incentivando as compras a pé, além do enorme ganho ambiental na economia de combustíveis fósseis e da redução dos poluentes - muito maior do que o ganho com a abolição das sacolinhas - o supermercado ganharia com a menor necessidade de vagas no estacionamento, e a cidade, com o menor trânsito. A nossa saúde melhoraria com o exercício e a consciência de todos poderia realmente ficar em paz com a natureza. Modestamente, acho que eu deveria merecer um prêmio por essa ideia. Ah, e para que não me acusem de ser cabeça dura, comprei sim uma sacola retornável. Quando der, eu uso.
Bom, de qualquer forma, sempre que alguém tenta impor um comportamento, especialmente com lição de moral no final, começo a pensar no assunto. As tais sacolas retornáveis são razoavelmente caras e, se você pensar bem, são feitas para quem vai de carro ao mercado e já deixa a sacola no porta-malas.
Mas vejam o meu caso. Faço quase tudo sem o carro. Nove em dez vezes, vou ao mercado a pé. Na maior parte das vezes, compro mais do que pretendia – culpa das promoções e gulas. Se tiver levado uma sacola, vou precisar de uma a mais; duas, idem. Já vi um cidadão consciente tentando espremer todas as suas compras em excesso em uma sacola retornável; no final, para seu pesar, teve que usar as convencionais.
Além disso, muitas vezes, dou uma passadinha no mercado, sem ter planejado antes. Obviamente, não vou ficar carregando sacolas para lá e para cá o dia todo, que não tenho batcinto. Sem as sacolinhas, reduzirei as idas ao mercado, comprarei menos e terei de ir mais vezes de carro às compras – com um custo muitíssimo maior para a natureza.
Seguindo esse raciocínio, cheguei então à proposta de um desconto para pedestres na conta do supermercado. Incentivando as compras a pé, além do enorme ganho ambiental na economia de combustíveis fósseis e da redução dos poluentes - muito maior do que o ganho com a abolição das sacolinhas - o supermercado ganharia com a menor necessidade de vagas no estacionamento, e a cidade, com o menor trânsito. A nossa saúde melhoraria com o exercício e a consciência de todos poderia realmente ficar em paz com a natureza. Modestamente, acho que eu deveria merecer um prêmio por essa ideia. Ah, e para que não me acusem de ser cabeça dura, comprei sim uma sacola retornável. Quando der, eu uso.
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