O reencontro com a gelatina

A gelatina é uma daquelas coisas das quais a gente se esquece e fica muito tempo sem fazer. É como aquela roupa que a gente usa durante um tempo e depois esquece no fundo do armário. Aparentemente, isso acontece com muita gente, pois percebo que o corredor da gelatina, pudins e similares sempre é um dos menos frequentados do mercado.

Mas a meu ver a gelatina é uma ótima opção para os iniciantes que precisam ter sempre algo na geladeira. É fácil de fazer, de baixo custo e gostosa; além disso, aparentemente se mantém bem por vários dias na geladeira. Quando você quer beliscar algo doce, é só colocar algumas colheres em um potinho e seu problema está resolvido. Quando acordamos de manhã com a boca amarga, a gelatina resolve bem também.

Para fazer, é só seguir as instruções da caixinha. Mas não pensem que não há riscos envolvidos em uma aparentemente inocente gelatina. Se você não dissolver totalmente o pozinho na água fervente, corre o risco ficar com o fundo da panela cravejado de grânulos por toda a eternidade. Por precaução, uso sempre minhas panelinhas semidescartáveis (pelo baixo custo) de alumínio. E corro lavá-las depois de despejar o líquido no recipiente plástico que vai à geladeira.

E também não adianta ter pressa. Se pensar em colocar a gelatina pronta para endurecer rapidamente no congelador, vai ter apenas água doce congelada, parecida com raspadinha, só que ruim. Tem de deixar endurecer lentamente na geladeira mesmo. Tirando isso, é fácil. E, surpresa. Experimentei alguns dos vários sabores disponíveis atualmente e eles realmente são diferentes uns dos outros.

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