Abóbora com casca e o poder da sinergia

Dos gregos aos hollywoodianos, recebemos heróis e cowboys que resolvem tudo na marra, derrotando legiões de inimigos e salvando tudo sozinhos. Na vida real, muito do que fazemos é possível somente, ou melhorado grandemente, com a ajuda dos outros.

Citei na postagem do Troféu Pai Mei a grande encrenca que é retirar a casca da abóbora japonesa – e é mesmo – e recebi a valiosa sugestão de meu amigo Kamikaze – cujas excelentes e inventivas receitas podem ser conferidas em seu site - de cozinhar a abóbora com casca. Para minha surpresa, ficou muito bom, o que é não fácil imaginar quando vemos a casca da abóbora, que lembra o casco de uma tartaruga. Mas depois de cortada, percebemos que a casca é realmente bem fina, apesar de sua aparência grosseira.

Lavei a casca da abóbora com a esponjinha e a higienizei. Cortei-a em pedaços, para caber na panela de pressão e retirei as sementes e fiapos de dentro com os dedos mesmo - com a garra de águia, diria o grande mestre do kung-fu. Alguns poucos minutos de cozimento e ficou pronta. Comida com casca e tudo, ficou muito gostosa, com sabor muito delicado, que dessa vez acompanhou bem o peixe assado, mas que prevejo acompanhar muitos outros pratos. Fácil, sim, mas só depois que alguém descobriu e contou como fazer.

Aqui, um pós-escrito. Depois descobrimos que cozinhar a abóbora na panela comum é possível e você pode controlar melhor o ponto de cozimento. Não leva tanto tempo assim. E que fica muito bom temperada com gengibre ralado e/ou canela em pó. Descobertas...

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