Aproveitando a salsinha

Tinha comigo que quem não gosta de salsinha tem algum problema com comida; gosto muito do cheiro, do gosto e do colorido que traz a diversos pratos, de cozidos e refogados diversos ao macarrão.

Isso até fazer uma rápida consulta no Orkut e constatar que há muita gente que tem horror à coitadinha. Muitos não percebem gosto nenhum, outros detestam o gosto. Achei estranho, mas fazer o quê, vox populi vox dei. Foi bom ter feito essa pesquisa de mercado e descobrir que nem todos a apreciam, como antes imaginava.

Porque quem gosta dela, como eu, tenta espalhar cheiro verde (salsinha + cebolinha) em cima de tudo que puder – às vezes, em quantidade até um pouco exagerada. Daí que é bom perguntar antes aos seus convidados, para evitar cara feia.

Para quem não usa muito, um maço de cheiro verde rende bastante. Mas se você deixar o maço na geladeira, estraga logo. A salsinha é bastante perecível, em pouco tempo começa a murchar. Depois de picada, então, começa a melar rapidamente na geladeira. O que dá para fazer é lavar o maço de salsinha e deixá-lo por algum tempo em um escorredor de macarrão. Depois, separe os ramos, coloque-os em uma tábua de cozinha e use uma folha de papel toalha para deixá-los bem secos.

Lembre-se que na hora de picar os raminhos de salsinha, a faca precisa estar bem afiada, senão as folhinhas saem machucadas, ficam feias e duram menos. Deixando a salsinha bem seca, dá para guardar por mais tempo na geladeira, inteira ou picada – só algumas poucas folhinhas ficam amarelas.

A outra saída é congelar as folhas picadas, fica bem prático de usar na hora e quantidade que quiser. Não é o ideal, mas é um jeito.

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