Consumo e consumismo
Sempre digo que consumismo é o péssimo hábito de algumas pessoas de comprar coisas que são totalmente supérfluas para nós. Muitas vezes, somos tachados de consumistas e fúteis por alguma compra particular ou hábito de compra – como, por exemplo, arriscar desperdiçar dinheiro em ingredientes para experimentar um prato.
Para algumas dessas pessoas, deveríamos viver com o mínimo necessário para a subsistência até que nenhuma das pessoas do planeta passasse mais fome. Só a partir daí passaríamos para o supérfluo. Se você tem a mais, estaria tirando de quem não tem. Assim, ao comprar uma roupa nova ou comer uma azeitona recheada antes desse ponto, provavelmente você está matando alguém. Essa é uma noção intuitivamente aceitável, mas com a qual não concordo.
O capital não é um recurso natural finito, como a água, o ar ou o petróleo. Assim, a distribuição de capital não é um jogo de soma zero, no qual se um ganha, o outro tem de perder. Não é como um prato de bolinhos em cima da mesa. A riqueza total da sociedade tem aumentado ao longo da história (há um quadro na revista The Economist que mostra esse aumento, depois confiro a edição e incluo aqui) e, longe de ser apenas um valor numérico, representa o total de recursos que a sociedade tem para modificar a vida das pessoas – sem o qual não seria possível construir grandes obras, melhorar as condições de vida e vencer doenças, alimentar multidões em caso de catástrofe, instruir mais pessoas e descobrir novas formas de expressão, por exemplo.
Só que para que isso ocorra, é necessário haver uma massa de capital acumulado que exceda as necessidades básicas e que, assim, possa ser aplicado em atividades que distribuam renda e gerem mais capital. Nesse quadro, segundo os economistas, o consumo aumenta a demanda agregada da economia, que aumenta o nível de emprego sem exigir o aumento do gasto público, evitando consequências como o aumento dos juros e/ou impostos, que diminuiria o excedente de consumidores e produtores e o nível de bem-estar de toda a sociedade. Então, consumindo, você ajuda a sociedade. Sem prejudicar ninguém.
Para algumas dessas pessoas, deveríamos viver com o mínimo necessário para a subsistência até que nenhuma das pessoas do planeta passasse mais fome. Só a partir daí passaríamos para o supérfluo. Se você tem a mais, estaria tirando de quem não tem. Assim, ao comprar uma roupa nova ou comer uma azeitona recheada antes desse ponto, provavelmente você está matando alguém. Essa é uma noção intuitivamente aceitável, mas com a qual não concordo.
O capital não é um recurso natural finito, como a água, o ar ou o petróleo. Assim, a distribuição de capital não é um jogo de soma zero, no qual se um ganha, o outro tem de perder. Não é como um prato de bolinhos em cima da mesa. A riqueza total da sociedade tem aumentado ao longo da história (há um quadro na revista The Economist que mostra esse aumento, depois confiro a edição e incluo aqui) e, longe de ser apenas um valor numérico, representa o total de recursos que a sociedade tem para modificar a vida das pessoas – sem o qual não seria possível construir grandes obras, melhorar as condições de vida e vencer doenças, alimentar multidões em caso de catástrofe, instruir mais pessoas e descobrir novas formas de expressão, por exemplo.
Só que para que isso ocorra, é necessário haver uma massa de capital acumulado que exceda as necessidades básicas e que, assim, possa ser aplicado em atividades que distribuam renda e gerem mais capital. Nesse quadro, segundo os economistas, o consumo aumenta a demanda agregada da economia, que aumenta o nível de emprego sem exigir o aumento do gasto público, evitando consequências como o aumento dos juros e/ou impostos, que diminuiria o excedente de consumidores e produtores e o nível de bem-estar de toda a sociedade. Então, consumindo, você ajuda a sociedade. Sem prejudicar ninguém.
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